segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Cultura de 5ª - Grupo Larvas

Por Vinicius Tobias


GRUPO LARVAS
            
          Salve, salve galera. Tamo aí pra tudo não é? Tamo aí pra apresentar, representar, pra mostrar e pra se expor pra um público de 5ª num é? Pra um público de 5ª Cultural. Começando aqui a anunciar a tão esperada, a anunciada, o Ultra-Cruzador da resistência anti Império Negro (Branco?) dos cânones culturais, a Cultura de 5ªCultura de 5ª que esse semestre será num formato um pouco diferente das outras que já rolaram, será no Sábado dia 4 de Dezembro, no CTan. A alteração rolou porque a programação foi se estendendo; e, companheiros, a programação dessa vez vai ter mais de 10 horas de duração.
Sujo e Malavrado
            O que vamo fazendo nesse mês pré-festival é falando um pouquinho de cada apresentação que vai rolar na Cultura de 5ª.
            Começamos com o recém criado Grupo Larvas, de poesia. Porque segundo eles Não existe primavera sem borboletas, e não existe borboletas sem Larvas.
            O Grupo Larvas foi criado logo após seus integrantes, Igor Alves e Vinicius Tobias, criarem o espetáculo de poesia Sujo e Malavrado que é o que vai ser apresentado no Cultura de 5ª. 

            Como a banda Quinta Lei o piloto do recital reduzido foi apresentado na 5ª Cultural, e, a partir do teste ele foi melhorado e talhado para ser apresentado já em seu formato final na 3ª Maratona Barkaça, em Divinópolis. A resposta do público no evento foi essencial à criação do grupo que também pretende, além de poesia, fazer jornais e fanzines impressos e produzir eventos. Criado o grupo, ele se apresentou tambem no festival de cinema e música independente o Manada, de Lavras.

Grupo Larvas
            O recital é composto por Poesias dos dois autores fora algumas de autores que influenciam o grupo, a idéia é entrar de cabeça na militância que a poesia permite e, na militância poética que consiste em lutar a cada dia para que essa, que é uma das poucas formas de expressão que não foi incorporada pela indústria cultural, não seja, jamais capturada.
            Por mais que a indústria tenha colocado poesias dentro de livros (“lugar de poesia é na calçada” ou seja, na boca dos trovadores) ela ainda se reserva a ser apresentada para a população pela TV Cultura e não pela Globo, se é que sacam a parada. E ainda que a academia insista em criar “deuses” e salões de literatura intelectualizada; da poesia, a resistência é seu mais próximo sinônimo. E mesmo que o livro, veiculo tido como ultrapassado e careta temos o som e a “sorte não haver o que não segure som” como dizia Itamar Assumpção, como dizem, o padroeiro celestial do grupo.
            Tendo como carga cultural de influências a poesia marginal da década de 70, a literatura Beat e a vanguarda paulistana o grupo urrará nos microfones da Cultura de 5ª seus hinos de dor e liberdade! Esperando que alguém ouça.

Abraços

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